Deputado Moreira Mendes (RO) - Foto: Cláudio Araújo
O líder do PSD, deputado Moreira Mendes (RO), fez um apelo, nesta quarta-feira (9), ao ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, em nome da população de Rondônia, para que o governo federal seja um parceiro efetivo na recuperação do estado, que sofre as consequências da enchente do Rio Madeira. Segundo ele, a grande preocupação agora é com o pós-enchente.
“Temos a questão da saúde pública, que é extremamente séria e os problemas em relação à infraestrutura. Rondônia já sofre com uma estrutura precária. É preciso buscar soluções para a situação das estradas, escolas e bens públicos que foram tomados e danificados pelas águas”, afirmou.
Moreira reiterou que a situação de Rondônia é grave. Mas reconheceu que, nessa primeira fase de socorro aos desabrigados, o governo federal tem demonstrado disposição para ajudar a resolver os problemas. Ele ressaltou que é preciso a liberação de mais recursos para ajudar as famílias vítimas da cheia do Madeira. “O governo federal tem ajudado, mas não é suficiente. Falta recurso para recuperação dos danos causados pelas enchentes”, afirmou.
Francisco Teixeira reconheceu que esse foi o maior desastre observado na região e que o pós-enchente também é uma preocupação do governo federal. “A força nacional do SUS [Sistema Único de Saúde] já está lá para tentar controlar possíveis epidemias”, disse.
Em relação à reconstrução da infraestrutura, Teixeira afirmou que será necessária uma ampla articulação entre os ministérios. “Não é uma questão apenas da Integração. O Ministério das Cidades deve participar com programas como o Minha Casa Minha Vida e o dos Transportes precisa avaliar a situação das rodovias, para evitar o isolamento dos municípios”.
O debate ocorreu em audiência pública promovida pela Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA), para qual o ministro foi convidado a apresentar os programas do Ministério da Integração Nacional para promoção do desenvolvimento regional e o combate à seca e à pobreza.
Verônica Gomes