O deputado e ex-líder do PSD Guilherme Campos (SP) reuniu-se, nessa quarta-feira (16), com a ministra da Cultura, Marta Suplicy, para formalizar pedido de tombamento da Catedral Metropolitana de Campinas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O tombamento vai facilitar a liberação de verbas federais para conclusão da revitalização da obra.
“Além de ser a maior construção em taipa do mundo, existem vários outros detalhes na obra que justificam a busca de recursos pela Lei Rouanet, secretarias municipais, estaduais e aqui no Ministério da Cultura. O importante é mostrar ao mundo a grandeza desse monumento”, destacou Campos.
No encontro também estiveram presentes o arquiteto responsável pelo projeto de revitalização da Catedral, Ricardo Leite, e o prefeito do município de Torrinha, Thiago Rochiti. Leite explicou que a catedral, inaugurada em 1883, passou por reforma em 1954 e que o processo de restauração iniciou em 2000.
“Para seguir os padrões internacionais de restauro é preciso um grande volume grande de recursos. Com os forros e os telhados, foram gastos R$ 2 milhões. Agora, para fazer as quatro fachadas, as torres e a cúpula, precisamos captar mais R$ 7,5 milhões”.
Desse montante, 20% já foram captados com a ajuda de Guilherme Campos. Além da restauração, o projeto prevê também a criação de um complexo religioso e cultural. Dois museus já funcionam atualmente e recebem, diariamente, aproximadamente três mil pessoas. “Quando a restauração estiver concluída, com certeza, a catedral será um ponto de irradiação a mais para recuperação do centro histórico de Campinas”, defendeu Campos.
Danielle Marques