Em discurso realizado no plenário da Câmara dos Deputados na tarde desta quinta-feira (16), o deputado Hugo Napoleão (PSD-PI) pediu um maior investimento no reaparelhamento das Forças Armadas e, especialmente, na Marinha do Brasil.
“Na atualidade, nossas forças estão se preparando para o desafio dos tempos, ou seja, para a adequada defesa do nosso País em face das suas dimensões continentais e do seu oceano, tendo em vista a criação de plataformas petrolíferas, surgimento do pré-sal, expansão do conceito de mar territorial, contrabando de drogas e pirataria. Assim, Marinha, Exército e Aeronáutica precisam estar aptos, sob o ponto de vista de pesquisa, permanente e estrategicamente, aparelhados.” Afirmou Hugo Napoleão justificando a necessidade de tal investimento.
O parlamentar é o criador da Frente Parlamentar em Super-Sub, que tem o propósito de promover o debate da sociedade da sociedade sobra a importância do Programa de Desenvolvimentos de Submarinos (PROSUB) e o Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER) e salientou que, recentemente, recebeu ofício do comandante da Marinha, o Almirante de Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, no qual o oficial-general ressalta a importância do Super-Sub para o Brasil.
Hugo Napoleão elogiou o trabalho realizado pela Marinha do Brasil, citando visitas feitas por ele e pelo deputado Júlio César (PSD-PI) às instalações da organização militar, onde pôde conhecer um pouco do trabalho realizado, lembrando que o investimento faz parte do Programa Nacional de Defesa, o PND.
Apesar disso o deputado mostrou sua preocupação com a situação das três forças, desde sua capacidade de armamentos até o salário dos militares “Eu me preocupei muito com as Forças Armadas desse País, principalmente do Brasil, que é o maior país da América Latina, que tem a maior riqueza, que tem as maiores potencialidades, mas, acima de tudo, com a atenção que o Brasil tem dado às Forças Armadas. As Forças Armadas tem um universo perto de 400 mil homens que ganham… o Capitão, o Major, das Forças Armadas brasileiras, ganham menos do que os soldados do Distrito Federal”.
Da Redação