A presidente Dilma Rousseff informou à ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que só vai sancionar lei autorizando a compra de terras por estrangeiros se o texto estipular limites bem definidos para o tamanho das propriedades. A bancada ruralista aceitou, então, alterar sua proposta e o líder do grupo, deputado Marcos Montes (PSD-MG), apresentou um substitutivo. O texto, a que o Valor teve acesso, limita a 200 mil hectares “líquidos” – ou seja, utilizáveis -, por empreendimento e por Estado, a propriedade a que cada empresa estrangeira terá direito (100 mil ha. para compra e 100 mil ha. para arrendamento). Áreas de reserva legal e de preservação permanente não entram no cálculo.