O fim do ano se aproxima e eu não poderia deixar de homenagear uma das mais importantes instituições de ajuda humanitária do país: a Cruz Vermelha Brasileira, que no dia 5 de dezembro comemorou 107 anos de muito trabalho em prol do próximo.
Pautada na prática do amor e da solidariedade, não é exagero afirmar que essa grandiosa organização é símbolo de orgulho de todos os brasileiros. Com a finalidade de prevenir e atenuar o sofrimento humano, com toda a imparcialidade, sem distinção de nível social, religião, cor, sexo ou escolaridade, os voluntários agem preferencialmente em seus territórios de origem, mobilizando o conhecimento que detêm sobre as particularidades locais e as comunidades necessitadas. Essa é uma das grandes estratégias da Cruz Vermelha Brasileira: aproveitar o potencial humano local.
Outro ponto fundamental é a ausência de pagamento àqueles que atuam junto à instituição. Em outras palavras, quando se trabalha de maneira voluntária o resultado é infinitamente maior, haja vista que o combustível principal é a motivação pessoal.
A Cruz Vermelha Brasileira foi criada em 1908, baseada no tratado de Direito Internacional Humanitário: “Convenção de Genebra para o Melhoramento da Sorte dos Soldados Feridos nos Exércitos em Campanha”, do qual o Brasil foi um dos primeiros signatários. Assim que se tornou sociedade civil filantrópica, independente, com personalidade jurídica, com sede e foro no Rio de Janeiro, por força da Lei nº 2.380 de 1910, a Cruz Vermelha Brasileira foi oficialmente reconhecida pelo Comitê Internacional em 15 de março de 1912, como a única sociedade nacional capaz de exercer suas atividades em todo o território brasileiro.
A organização é merecidamente reconhecida pelo governo brasileiro como uma sociedade de socorro voluntário, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde, cujos pilares estão alicerçados nos princípios fundamentais da humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade.
Portanto, não poderia deixar de registrar os brilhantes feitos da nossa Cruz Vermelha Brasileira, uma instituição a favor da vida.
*Sóstenes Cavalcante é deputado federal pelo PSD/RJ