Presidente da Câmara é suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato
Se, por um lado, o Cunha recorre frequentemente ao Supremo contra medidas que, de alguma maneira, o prejudicam. No somatório, o presidente da Câmara conquistou mais derrotas que vitórias.
Na última segunda-feira (29), o ministro Luís Roberto Barroso negou pedido de Cunha para que o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), votasse quanto à admissibilidade do processo contra ele.
Uma semana antes, porém, Cunha conquistara uma vitória na Suprema Corte. A ministra Rosa Weber negou liminar num mandado de segurança que pedia a anulação de uma decisão do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), que retarda o andamento do processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No meio de fevereiro, no entanto, o presidente da Casa já havia tido pedido negado. Barroso negou, em decisão liminar (provisória), o pedido do de Cunha para suspender o processo no Conselho de Ética até o julgamento pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do recurso contra o trâmite do processo disciplinar que corre contra ele no conselho.