Como melhorar o atendimento diante do crescimento do desemprego, do aumento da demanda por serviços e da crise no governo do estado?
Estamos trabalhando para acabar com todas as filas e aumentar o número de vagas nos postos, com redução do tempo de atendimento de 20 para 15 minutos.
Como foram feitos os cortes na secretaria?
Estamos no osso. Não tem mais onde cortar. Estamos operando aquém da necessidade de operação. Economizamos, no ano passado, R$4 milhões, especialmente com pessoal, mas temos implementado medidas para aumentar a produtividade e estamos conseguindo.O crescimento no setor de atendimento foi de 25%, segundo nossos cálculos.
Quanto tempo de espera o senhor considera razoável para quem depende de atendimento num posto do Sine?
Acho que o ideal seria uma semana ou, no máximo, 15 dias, mas vamos abrir novos postos em Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes e Bangu.
O que o senhor diria para quem está desempregado?
Eu sou economista, e a primeira coisa a fazer é ajustar as contas de casa e evitar fazer novas dívidas. Mas acho que, se eu estivesse em busca de emprego, focaria nas oportunidades de trabalho ainda que temporárias, que podem surgir na esteira dos Jogos Olímpicos, em setores como o de Hotelaria, além de atividades de restaurante, unindo oportunidade e sazonalidade.