Época online: Cunha abre sessão em plena sexta-feira para acelerar impeachment

Parlamentares, que não estão acostumados com sessões as sextas e segundas, estão convocados para o mesmo ritmo na próxima semana Eduardo Cunha em sessão nesta sexta (17)

Na manhã desta sexta-feira (17), os corredores da Câmara dos Deputados estavam mais movimentados do que o costume. Às 9h30, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, anunciou que com 60 deputados presentes teria início a sessão do rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A última vez que a Câmara esteve tão cheia em plena sexta-feira aconteceu em outubro de 2015, quando 300 deputados estavam presentes. Mas não eram bem os deputados eleitos. Na verdade, eram todos estudantes do 5º ao 9º ano que participaram de uma sessão de votação de projetos apresentados por eles no projeto Parlamento Jovem Brasileiro.

A pressa de Cunha tem motivo: ele pretende usar todos os dias da semana para acelerar o rito de impeachment, usando as sextas e segundas-feiras, o que foge do comum para os parlamentares. Isso porque a presidente tem 10 sessões no plenário para então apresentar sua defesa.

Durante a sessão, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassy, afirmou que estima que o plenário de votação de impeachment deve acontecer entre os dias 12 e 13 de abril. Cunha disse que as sessões precisão ser feitas com celeridade e com serenidade.

Na quinta-feira (17), foi aberta a comissão de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Tanto o presidente (Rogério Rosso), quando o relator (Jovair Arantes) são aliados de Cunha. Após ser escolhido, Rosso disse que a proximidade com o presidente da Câmara não vai influenciar na elaboração do relatório final.

REDAÇÃO ÉPOCA

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