Marcos Montes: Brasil tem bons exemplos de formação de adolescentes

Tempos sombrios – Abro esta coluna, hoje, refletindo com vocês sobre a formação das nossas crianças e adolescentes – tema que tem sido recorrente nos noticiários, com cenas que têm nos chocado, a todos, seja pelo desrespeito dos jovens para com suas famílias, seja em relação aos professores e à escola. Sou do tempo em que quem dava as cartas em sala de aula era o professor, e em casa, eram os pais. Hoje, com exceções, é claro, os papéis andam invertidos.

Boas ações – É óbvio que não faltam boas ações no Brasil, não faltam pessoas e ou instituições que lutam para reverter esta situação. Peço licença a vocês para destacar um exemplo de projeto da querida Uberaba – onde fui prefeito em duas gestões com muita honra, onde reside minha família e tenho meu domicílio eleitoral e principal base política.

Feti/Probem – Estou me referindo ao Programa do Bem-Estar do Menor, conhecido e admirado pela população como Probem, um departamento de outra instituição não menos importante – a Fundação de Ensino Técnico Intensivo – a Feti.

Orgulho – Minha esposa Marília Andrade, que presidiu o Probem e é uma eterna admiradora do programa, se orgulha de ver que seu trabalho continua com a mesma qualidade, e agora, sob o comando do professor Eduardo Callegari, presidente da Feti/Probem. Quando o prefeito Paulo Piau me questionou sobre o nome do Callegari, não tive dúvida em dizer que ele teria um parceiro leal e da mais alta competência profissional.

Preparando o futuro – Ex-superintendente Regional de Ensino, Callegari deixou sua marca na representação estadual, e, com certeza, fará a mesma coisa na Feti/Probem. Aliás, já está fazendo isso. Esta semana a imprensa divulgou que 450 adolescentes do Probem foram admitidos como menores aprendizes em 2017 por quase 150 empresas parceiras. Lembro que a meta principal da Feti/Probem é propiciar condições para o desenvolvimento biopsicossocial, através da profissionalização e da iniciação ao trabalho, com a devida formação de caráter.

RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS COM O FUNRURAL SOCORRE OS PEQUENOS E MÉDIOS PRODUTORES

Inacreditável – Enquanto isso, existe muita gente que poderia estar trabalhando por um Brasil melhor, mas prefere continuar apegada ao passado, a ideologias obsoletas, a preconceitos contra quem produz e segura as pontas da economia brasileira. Me surpreende que a Medida Provisória 793/17, que facilita a renegociação das dívidas de produtores rurais com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural, o Funrural, não tenha sido aprovada por falta de apoio da oposição.

Otimismo – Ainda tenho expectativa de que a MP seja votada na sessão extraordinária convocada para esta segunda-feira, dia 27, uma vez que no dia seguinte ela perde a validade. Tenho alertado colegas da oposição sobre o fato de que, se a MP não for aprovada, os prejudicados não serão apenas os grandes produtores, mas principalmente  os pequenos e médios. A oposição terá grande responsabilidade com os pequenos, médios e grandes produtores, e com o país de um modo geral, uma vez que a aprovação da MP vai colaborar com a recuperação da economia.

Pauta municipalista – Outro assunto da maior importância programado para ser votado nos próximos dias é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/11, que permite aos municípios manter seu dinheiro em cooperativas de crédito nas localidades onde não há bancos oficiais, assim como efetuar operações de crédito com essas cooperativas. Pra vocês terem uma ideia, existem hoje, no Brasil, mais de 500 municípios onde a cooperativa é a única instituição financeira.

Cooperativismo – Atualmente as cooperativas de crédito só podem captar recursos e abrir créditos para associados, com exceção das operações realizadas com outras instituições financeiras. Estas cooperativas são devidamente reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central, têm foco no microcrédito, trabalham com recursos do próprio município, parte dos recursos é investida em ações sociais no município. Hoje são mais de mil cooperativas de crédito.

Emprego e renda – Na edição anterior desta coluna conversei com vocês sobre a importância dos empresários rurais e urbanos para o desenvolvimento do Brasil, lembrando que boa parte deles enfrenta sacrifícios imensos para promover emprego e renda.

Fé no Brasil – Nesta edição volto ao tema para cumprimentar o empresário Matusalém Alves e sua família pela inauguração da sétima loja do grupo Zebu Carnes Supermercados em Uberaba. Só nesta nova loja são R$ 12 milhões de investimentos, a criação de 700 empregos diretos, e a disponibilização de um mix de 15 mil itens entre os setores de carnes, hortifrúti, padaria, além de outros serviços diferenciados. E o grupo já planeja uma oitava unidade.

Homenagem – Encerro a coluna agradecendo de coração a homenagem que recebi do Sindicato das Empresas Lotéricas de Minas Gerais. Em nome dos lotéricos mineiros, o presidente do SINCOEMG, Paulo César da Silva, me entregou um documento em que reconhece o apoio e o trabalho do meu mandato em defesa da categoria. Com certeza, os empresários lotéricos são mais um exemplo da gente brasileira que trabalha incansavelmente a favor do povo brasileiro.

Um abraço e até a semana que vem.

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