O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) afirmou que, caso eleito presidente da Câmara, sua plataforma de trabalho será cumprir a Constituição; respeitar as instituições; honrar a atividade parlamentar; e integrar as frentesparlamentares.
Segundo Rosso, qualquer um que seja eleito presidente precisa garantir a governabilidade e a estabilidade do governo do presidente da República interino, Michel Temer. “Fico pensativo quando se fala em golpe. Cumprir a Constituição não é golpe e é isso que temos de fazer.” O deputado afirmou que quem for eleito tem obrigação constitucional de colocar em votação as matérias de interesse do País.
A eleição para um mandato de apenas seis meses reflete, na opinião de Rosso, um momento atípico do Parlamento. “Não será [momento] de inventar a roda, mas de trabalhar com estabilidade e previsibilidade para voltar à normalidade dos trabalhos.” Para o deputado, a votação precisa ter um significado de confiança, de renovação da Câmara.
O deputado disse que tanto ele quanto o PSD respeitarão a decisão do Plenário. “O que mais queremos é que o Brasil volte a gerar empregos”, afirmou. Ele se desculpou por estar rouco após 72 horas de campanha. “O Parlamento está de parabéns.”
Perfil
Atual líder do partido na Casa, Rosso nasceu no Rio de Janeiro, tem 47 anos, é advogado e músico e está no seu segundo mandato de deputado federal. Recentemente, presidiu a comissão especial que aprovou a abertura de processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.
Ex-governador do Distrito Federal, foi também secretário de Desenvolvimento Econômico de Joaquim Roriz e presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) no governo de José Roberto Arruda.