O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, recebeu nesta terça-feira (26) de representantes do PSD propostas para a retomada do crescimento e desenvolvimento econômico do país, com “sustentabilidade e justiça social”. O partido defende as reformas tributária e da Previdência, ampliação e simplificação do acesso a linhas de financiamento para aumento das exportações, inclusive para pequenas e médias empresas, e a criação de um comitê intergovernamental de competitividade.
PSD leva ao ministro da Fazenda proposta para retomar crescimento econômico. líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso (DF), destacou a preocupação do ministro em estabilizar a economia e controlar a inflação.
Após o encontro, o líder do PSD na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso (DF), destacou a preocupação do ministro em estabilizar a economia e controlar a inflação. Segundo Rosso, o ministro pretende estudar as propostas do PSD “com agilidade” e levá-las à presidenta Dilma Rousseff, “para que o governo federal coloque como filosofia a proteção ao emprego e as empresas com produtividade”.
“Preparamos um documento simples, mas que demonstra a visão da bancada para a economia em 2016.” De acordo com o líder do PSD, a bancada considera necessário entender que o país, com dimensões continentais, tem muitas potencialidades e vocações econômicas originais e precisa levar isso em conta. Rosso ressaltou, porém. que o Brasil tem características produtivas, e não especulativas.
A proposta entregue ao ministro Nelson Barbosa inclui ainda redução dos custos e desoneração da folha de pagamento para setores estratégicos e de alta capacidade de geração de emprego e renda; regulamentação da terceirização, projeto já aprovado na Câmara dos Deputados e em análise no Senado Federal, a simplificação da burocracia na emissão de alvarás e a transformação do Ministério da Fazenda em Ministério da Fazenda e da Competitividade.
Os deputados do PSD propõem também menos impostos e prioridade do programa federal de concessões e parcerias com a iniciativa privada nos setores de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. O partido integra a base aliada do governo no Congresso Nacional.