Candidatos não querem assumir mandato “tampão” de apenas seis meses
O pedido de prisão e o crescente volume de denúncias contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e, agora, contra a sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz, vêm sendo interpretadas pelos líderes partidários da Câmara como um sinal de que o peemedebista não voltará à Presidência da Câmara.
Como o cargo de Cunha no comanda da Casa termina em fevereiro do ano que vem, os líderes, apesar de acreditarem que será fácil destituir o presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA), vêm encontrando dificuldades para convencer os potenciais substitutos para ummandato “tampão” de apenas seis meses.
De acordo com a coluna Painel, da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (9), o problema é que nenhum dos candidatos do “centrão” topa assumir o cargo. Os principais nomes — os deputados Jovair Arantes (PTB), Rogério Rosso (PSD) e Aguinaldo Ribeiro (PP) — preferem esperar para a eleição do ano que vem, já que o mandato de presidente da Câmara é de dois anos.