Jair Bolsonaro participa de protestos em Brasília, Aécio Neves é esperado em Belo Horizonte e Carlos Sampaio em Campinas
Políticos da oposição, entre eles deputados federais, estaduais e senadores, estão entre os manifestantes que vão às ruas neste domingo, 13, em protestos contra a presidente Dilma Rousseff. É a primeira vez que partidos políticos de oposição no Congresso Nacional se associam institucionalmente ao evento — e consequentemente ao seu resultado final.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) participa das manifestações em Brasília. Ele caminha entre os manifestantes, que estão concentrados na Esplanada dos Ministérios. Entre gritos de “fora PT!”, ele afirmou que veio como “cidadão” e disse que o ato demonstra a “insatisfação” do povo com o governo.
“Essa é uma manifestação popular de que o povo não aguenta mais”, comentou Bolsonaro. O deputado disse não acreditar que a presidente irá renunciar, mas defendeu o afastamento de Dilma. “Temos que tirá-la através do processo de impeachment ou do Tribunal Superior Eleitoral (STE). O prazo final para ela sair é 2018, só não sei se o Brasil vai aguentar até lá”, completou.
Em Belo Horizonte, onde a concentração acontece na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da cidade, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), é esperado por volta das 11h. Já em Campinas, quem confirmou presença foi o deputado federal Carlos Sampaio, vice-presidente nacional do partido.
Membros do PSDB também participam do ato em São Luís, no Maranhão, puxando gritos contra o governo petista. O deputado federal João Castelo do PSDB é um dos presentes. O vice-governador tucano Carlos Brandão, no entanto, se mantém alheio a discussão para evitar conflito com o governador Flávio Dino (PC do B), um dos maiores defensores do governo petista. De manhã, cerca de 2500 pessoas participam da manifestação na Avenida Litorânea.
Entre as 15 mil pessoas presentes no ato em Belém, segundo a Polícia Militar, estão o deputado federal Eder Mauro (PSD) e o deputado estadual Neil (PSD). “Precisamos resgatar o país”, afirma Mauro.