O Ministério da Defesa, de Raul Jungmann, já preparou a lista de compras para abastecer a despensa do Colégio Militar de Curitiba com comidas e bebidas este ano
O Ministério da Defesa, de Raul Jungmann, já preparou a lista de compras para abastecer a despensa do Colégio Militar de Curitiba com comidas e bebidas este ano. De acordo com o edital de licitação, estão previstos 820 quilos de camarão a R$ 42,7 mil e 200 quilos de bacalhau de origem norueguesa a R$ 61 mil. Há previsão de gastar R$ 120 mil só em salame, 175 quilos. Pretendem arrematar 1 tonelada de biscoitos tipo alfajor, num total de R$ 174,9 mil. E R$ 135,8 mil só em picolé, 48 mil unidades.
Pinguinha
Só de bolacha waffer o edital prevê comprar 1,1 tonelada , ao custo de R$ 31,3 mil e 128 quilos do mesmo biscoito, mas do tipo lanchinho Bauducco, a R$ 58,2 mil. Tem ainda 80 garrafas de cachaça, 100 de conhaque, 192 garrafões de 4,5 litros, 100 garrafas de cerveja que são para usar no preparo dos pratos.
Olhos bem abertos
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, vai escolher como uma das principais bandeiras de sua gestão a preocupação com os alimentos. Defenderá maior celeridade na discussão que já existe sobre mudanças na rotulagem dos produtos industrializados.
Boca bem fechada
O ministro é a favor da ideia de especificar nos rótulos dos produtos a quantidade de açúcares, por exemplo. O próprio chefe da Saúde segue uma dieta espartana. Praticamente não consome sal, nem açúcar e evita carboidratos. Pão, nem pensar.
Falta pouco
A pré-candidatura do líder do PSD, Rogério Rosso (DF), para a presidência da Câmara, está mais azeitada do que nunca e sua vitória já é dada como certa pelo Palácio do Planalto. Vai ajudar o governo Temer, vai acalmar Eduardo Cunha e não racha o PSDB.
Falta muito
Um dos principais articuladores da sucessão de Cunha na Presidência da Câmara avalia que qualquer acordo para 2017 pode até ser costurado, mas não vai valer para nada. Porque, segundo ele, é impossível prever qual vai ser o cenário para daqui um ano.
Nada em vão
Apesar de comemorar conquistas, especialmente no Congresso, uma das maiores dificuldades do governo de Michel Temer hoje é de fazer grandes parcerias com empresários, como projetos de PPPs. Enquanto não deixar a condição de presidente interino, ele já se convenceu de que nada nessa área caminhará.
Temeridade
Dilma a cada dia se apequena mais. Agora adotou a tática de usar trocadilhos infames em seu twitter. Na semana passada, postou: “O Brasil tem o que temer”, numa menção direta ao seu substituto. O trocadilho é ruim porque o que o Brasil pode temer é a sua volta, como mostram as pesquisas de opinião.
Realidade nua e crua
O mercado financeiro adora cobrar transparência, mas na prática a vida real é bem diferente. Na semana passada, ficou pública a delação premiada à Procuradoria Geral da República na qual o ex-executivo da Hypermarcas Nelson Mello revela ter pagado R$ 30 milhões a caciques peemedebistas em troca de proteção em CPIs e comissões noCongresso Nacional. Diante da revelação, o efeito sobre o mercado financeiro foi imediato: em dois dias, o valor da Hypermarcas no mercado caiu mais de R$ 2 bilhões. Moral da história: primeiro a empresa sucumbiu ao achaque. Depois, acabou punida por revelá-lo.
Garoto da capa
A capa do passaporte brasileiro voltará a estampar o brasão da República Federativa do Brasil. E não mais as estrelinhas do Mercosul.
Toma lá dá cá
ROBERTO LIVIANU, DO INSTITUTO NÃO ACEITO CORRUPÇÃO
ISTOÉ – Em qual projeto de destaque o Instituto está trabalhando? Livianu – Fechamos um financiamento para a realização de uma pesquisa sobre o banco de condenações de improbidade administrativa do Brasil.
ISTOÉ – E o que isso significa na prática? Livianu – Que vamos fazer a radiografia de milhares de registros do Conselho Nacional de Justiça de todos os casos, o que nos permitirá obter respostas sobre a prática de corrupção no país realizada por agentes públicos e observar os tipos de penas aplicadas, modus operandi, localização, envolvimento de empresas. Dá para esquadrinhar ideias, modernizar sistemas de controle e estudar formas de prevenção.
Rápidas * Pré-candidatos a prefeituras espalhadas pelo Brasil estão cobrando a presença do senador Aécio Neves (MG), que é presidente nacional do PSDB, em eventos municipais. Ele já foi a Belo Horizonte, São Paulo e dia 14 agendou visita a Belém do Pará.
* Conquistar prefeituras este ano é fundamental para pavimentar caminho para a disputa presidencial. À coluna, Aécio confirma: “As municipais serão uma oportunidade para o PSDB se reafirmar como principal alternativa a partir de 2018”.
* “A força adquirida pelo PSDB na eleição de 2014, ao se contrapor ao Partido dos Trabalhadores e ao que ele representa, deverá refletir em bons resultados eleitorais este ano para nós”, completou o senador Aécio Neves.
* O pré-candidato à reeleição em São Paulo, Fernando Haddad, do PT, por enquanto não tem planos de convidar a presidente afastada Dilma Rousseff para ajudá-lo com votos na capital. Ela não está sendo solicitada por aspirantes a prefeito de seu partido nem aliados.
Retrato falado
Pelo terceiro mês consecutivo caíram as demissões nas micro e pequenas empresas. Corresponderam a 10,7% dos desligamentos no mês de maio. Guilherme Afif Domingos, do Sebrae, reconhece que o cenário ainda é ruim, mas comemora a inversão da curva. No mês de maio, foram encerradas 7,7 mil vagas de trabalho. Esse número é 88% inferior ao das médias e grandes empresas. Afif pede o que é quase impossível: “Incentivos de crédito, desoneração de impostos e menos burocracia”.
Vende-se
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) está vendendo o apartamento quitado que tem em Curitiba para pagar os advogados do caso de seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT). Ele ficou seis dias preso pela operação Custo Brasil. O casal ainda tem uma outra casa onde mora na capital paranaense, mas é financiada. Eles são acusados também na Lava Jato.
Tristeza
Minutos antes de ser levado de dentro de casa pela Polícia Federal , há uma semana, Paulo Bernardo quis amenizar o clima para os filhos que viam a cena. Brincou com os agentes da Polícia Federal e perguntou pelo “japonês”. Quis parecer forte para as crianças.