Lara Rizério
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a divulgação dos votos pró-impeachment de lideranças do PR e do PSD na véspera na Câmara dos Deputados levaram a cúpula do PP a reavaliar o apoio.
SÃO PAULO – Na semana passada, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP), afirmou que o partido permaneceria na base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff até a conclusão do processo de impeachment na Câmara dos Deputados. O PP tem hoje 54 parlamentares: 48 deputados e seis senadores em exercício. Há ainda três deputados licenciados.
Porém, a tendência pode mudar. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a divulgação dos votos pró-impeachment de lideranças do PR e do PSD na véspera na Câmara dos Deputados levaram a cúpula do PP a reavaliar o apoio.
Ciro Nogueira avaliou a aliados como “muito grave” a decisão do deputado Maurício Quintella (AL) de deixar a liderança do PR para votar a favor do impeachment de Dilma na Câmara, assim como se surpreendeu com o voto a favor do parecer pró-impeachment na Comissão Especial do líder do PSD na Câmara, o deputado Rogério Rosso (DF), que era presidente do colegiado.
Assim, Nogueira antecipou sua vinda à Brasília para segunda-feira para avaliar o cenário e decidir como o PP se portará. Até então, havia acordo entre as cúpulas do PP, PR e PSD para que permanecessem na base aliada. “Estamos avaliando”, disse o presidente do PP ao Broadcast Político.