Mais um passo foi dado para a restauração da Catedral Metropolitana de Campinas, um grande sonho de muitos campineiros e de pessoas que admiram as construções históricas da cidade. Nesta segunda-feira (24/07) participaram de uma reunião na sede do banco Itaú, em São Paulo, o deputado federal Guilherme Campos, o cônego da catedral, Álvaro Ambiel, o arquiteto responsável pela manutenção da igreja, Ricardo Leite e a presidente da Associação Comercial de Campinas, Adriana Flosi, com as responsáveis pela área de relações governamentais do banco, Luciana Nicola e Patrícia Salvatori.
O objetivo é conseguir a captação de recursos para o restauro da catedral no banco Itaú por meio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura. Segundo o arquiteto Ricardo Leite são necessários cerca de R$ 7 milhões para o restauro das fachadas, da torre e da cúpula e as obras podem ser concluídas em dois anos. A catedral já passou por algumas reformas no forro e telhados e recebeu algumas intervenções emergenciais.
Para o deputado Guilherme Campos é importante estimular todas as ações de preservação do patrimônio histórico e resgate do centro da cidade “Conseguimos nos mobilizar para a retirada dos carros-fortes das agências bancárias ao lado da catedral, que traziam riscos para o calçamento e provocavam ruídos, atrapalhando os frequentadores da missa. Agora estamos novamente empenhados em trazer este recurso para o restauro de um dos maiores símbolos da cidade, nossa catedral metropolitana”, afirma o deputado.
A catedral de Campinas é a maior obra em taipa de pilão do mundo. Sua construção teve início no século 19 e a ornamentação interna foi executada pelo escultor baiano Vitoriano dos Anjos. Em 1908, com a criação da diocese de Campinas, a matriz se transformou em catedral metropolitana que hoje recebe mais de 100 mil visitantes por dia.
Juliana Servidoni
Assessora de imprensa do dep. Guilherme Campos