Líderes informaram teor de encontro após almoço na casa de Rogério Rosso.
Segundo ministro, saída de ministros não deve rachar base aliada.
No almoço que teve na tarde desta terça-feira (31) com líderes da base aliada, em Brasília, o presidente em exercício Michel Temer pediu aos parlamentares empenho para que defendam o governo e aprovem aqueles projetos prioritários ara o Palácio do Planalto em tramitação no Congresso Nacional.
A informação foi divulgada pelos líderes de PSB, Paulo Foletto (ES), e PP, Aguinaldo Ribeiro (PB), e pelo presidente do Solidariedade, Paulinho da Força (SP).
Presidente em exercício
O almoço ocorreu na residência de familiares do líder do PSD, Rogério Rosso (DF). Embora não contasse da agenda oficial de Temer, divulgado pela Secretaria de Comunicação Social, o encontro faz parte de uma série de reuniões que o peemedebista tem tido com deputados e senadores ao longo das últimas semanas.
Segundo Foletto, Temer pediu empenho à base porque é necessário fazer isso, ter uma unidade maior e, inclusive, falarmos mais do governo e das boas medidas que estão chegando.
Em seguida, Aguinaldo Ribeiro disse que a fala de Temer foi no sentido de reforçar um pedido que ele já havia feito. O presidente reforçou o pedido que já havia feito, para a base corroborar com aquelas matérias que já estão sendo avaliadas na Casa e que serão apresentadas, sempre com muito sentimento de discuti-las antes de serem enviadas como fato consumado.
Além deles, Paulinho da Força (SD-SP) disse que Temer também pediu empenho para que haja, além da aprovação dos projetos de interesse do governo, acerto de discurso e o enfrentamento das questões importantes porque, avaliou Paulinho, o Brasil não pode ficar imaginando que teve golpe.
Desde que a Câmara dos Deputados deu início ao processo de impeachment, a presidente afastada Dilma Rousseff, movimentos sociais ligados a ela e políticos aliados têm defendido a tese de que o impeachment não tem base jurídica e, por isso, é um golpe.
Medidas econômicas Na semana passada, Temer apresentou aos líderes da base, em um pronunciamento no Palácio do Planalto, medidas econômicas para que o governo reequilibre as contas públicas.
Entre essas ações, está o envio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limite o crescimento dos gastos públicos à inflação registrada no ano anterior para entrar em vigor, a medida precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.
Além disso, há outras medidas econômicas, já em tramitação no Congresso, que o governo pretende aprovar, como a que prorroga a Desvinculação das Receitas da União.