Integrantes da comissão que analisa o processo de impeachment de Dilma Rousseff se reuniram para definir quem vai depor nas próximas semanas.
Integrantes da comissão que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff se reuniram para começar a definir quem vai depor nas próximas semanas.
Nesta quarta-feira (23), o relator do processo, deputado Jovair Arantes, do PTB, explicou o que vai levar em conta na hora de elaborar o relatório final que será apresentado na comissão.
Nós estamos discutindo dentro desse processo de impedimento exatamente três crimes que foram apresentados pelos advogados. A denúncia é: a questão do crime da Petrobras, de deixar que a Petrobras chegasse ao ponto que chegou; da questão das pedaladas fiscais e da questão do crédito no orçamento sem autorização legislativa, aponta o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator.
Jovair Arantes também acertou com o presidente da comissão especial, deputado Rogério Rosso, do PSD, que não quer ouvir testemunhas. Vão ser convidados os juristas que apresentaram o pedido de impeachment e o procurador Júlio Marcelo, que participou das investigações do Tribunal de Contas da União sobre as pedaladas fiscais e a compra da refinaria de Pasadena. Além de quem for indicado para fazer a defesa da presidente Dilma.
O presidente da comissão e o relator vão ao Supremo Tribunal Federal na segunda-feira. Querem discutir o assunto e evitar que alguma decisão possa ser contestada na Justiça.
Estamos absolutamente cautelosos e acima de tudo bastante em cima do que dispõe a norma brasileira, a Constituição Brasileira, e o Supremo Tribunal Federal na sua recente decisão sobre o rito do impeachment, diz o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), presidente da Comissão.