Não se via uma sessão numa sexta-feira desde fevereiro do ano passado.
Dilma tinha dez sessões para apresentar a defesa, agora, só tem mais nove.
Uma decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deu início à contagem de prazo nos trabalhos da comissão que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma.
Não se via uma sessão numa sexta-feira desde fevereiro do ano passado. Em 11 minutos, a oposição conseguiu o número de deputados.
A lista de presença registra na casa o comparecimento de 51 senhoras deputadas e senhores deputados. Está aberta a sessão, disse o deputado Eduardo Cunha, PMDB-RJ, presidente da Câmara.
Governistas, que falavam em virar logo a página do impeachment porque acreditam que terão maioria, não apareceram. A deputada Érika Kokay, do PT, foi a única que marcou presença e protestou contra a pressa da oposição.
Esta mesma oposição que tem sido complacente com o presidente da casa e que não faz qualquer tipo de movimento para acelerar o processo de quebra de decoro parlamentar de Eduardo Cunha é a oposição que entra no afã e se acelera para poder fazer caminhar o processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff, afirmou a deputada Érica Kokay, PT-DF.
A presidente Dilma tinha dez sessões para apresentar a defesa, agora, só tem mais nove. Se a oposição mantiver essa disposição, na primeira quinzena de abril, o relatório estar pronto para ser votado no plenário da Câmara.
O presidente da comissão especial disse que quer dedicar as próximas duas semanas ao debate.
Nós vamos utilizar esse prazo para esclarecimentos, para fazer sessões de esclarecimentos da parte técnica, da parte jurídica, parte política, enfim, a mais ampla forma de trabalho da comissão, apontou Rogério Rosso, PSD-DF, presidente da Comissão.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil decidiu por 26 votos a dois apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A decisão foi tomada após reunião que durou quase o dia todo. Agora o conselho da OAB decide se vai entrar com um novo pedido de impeachment ou se vai apoiar o pedido que corre no Congresso.