JG entrevista com Rogério Rosso, presidente da comissão do impeachment.
Dilma Rousseff tem dez sessões na Câmara para apresentar a sua defesa.
A partir de agora, Dilma tem dez sessões da Câmara dos Deputados para apresentar a sua defesa em um processo de impeachment. A repórter Cláudia Bomtempo traz detalhes.
Essa comissão é simplesmente a primeira resposta do Congresso a tudo pode ser visto. Os governistas suaram para achar nomes de confiança para integrar a comissão. A pressão é grande e o plenário da Câmara ferveu a tarde toda. Depois de escolhidos os integrantes, a instalação foi até pacífica diante de tudo isso.
O presidente da comissão foi eleito sem muita resistência. É o líder do PSD, o deputado Rogério Rosso, aliado de Eduardo Cunha, presidente da Câmara. Ele garantiu à repórter que em quatro semanas esse processo já chega no plenário da Câmara.
Deputado Rogério Rosso (PSD/DF): Amanhã já começa a contar o prazo e eu já chamei uma reunião extraordinária da comissão para segunda-feira (21) à tarde para que a gente possa usar os procedimentos para ganhar eficiência nessas sessões que teremos regimentalmente para dar o parecer.
Repórter: Tem algum prazo. O senhor arriscaria dizer algum dia já marcado para a gente ver esse parecer votado no plenário?
Deputado Rogério Rosso (PSD/DF): Acho que em três, quatro semanas já será possível, a depender, é claro, das sessões de plenário, mas nós já teremos talvez uma possibilidade de encaminhamento no plenário.
Repórter: Qual é a mensagem que o senhor acha que o Congresso, que os parlamentares têm obrigação de dar para as pessoas que estão manifestando?
Deputado Rogério Rosso (PSD/DF): O Brasil vive uma grave crise política, uma gravíssima crise econômica e nós não podemos deixar que uma crise institucional se estabeleça. Portanto, respeitar as ruas, respeitar a Constituição e ter o equilíbrio necessário para que a correção jurídica e a vontade popular dentro dos princípios constitucionais sejam atendidas.