Após conversa da equipe econômica do governo federal com integrantes do PSD na casa do líder da bancada, Rogério Rosso (DF), o PSD se comprometeu a apoiar no Congresso o ajuste fiscal com mudanças em leis trabalhistas e previdenciárias.
Rosso, porém, ressaltou que, pela conversa, o pacote de medidas “não está fechado” e está aberto a sugestões dos parlamentares. “Nós do PSD vamos estar apoiando e trabalhando para resolver essa situação”, afirmou o senador Omar Aziz (PSD-AM).
As medidas já receberam dezenas de emendas no Congresso e são alvo de polêmicas e disputa política, mas o Planalto quer preservar a essência do pacote, que muda regras para concessão de seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte e seguro-defeso para pescadores artesanais. A economia previsto é de R$ 18 bilhões neste ano.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse ser normal a apresentação das emendas, mas defendeu o posicionamento do governo. “Propusemos as medidas do tamanho que achamos necessário. Estamos apresentando argumentos que justifiquem a dosagem dessas medidas”, afirmou Barbosa à imprensa, após a conversa com o PSD.
A reunião contou com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, o ministro de Relações Institucionais, Pepe Vargas (PT), e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD).
Barbosa disse que haverá ainda um encontro formal com a bancada do PT no Congresso para que sejam discutidas as medidas.