Brasília – O Conselho de Ética da Câmara abriu ontem o processo de cassação contra o deputado licenciado André Vargas (PT-PR), que no início da noite renunciou ao cargo de vice-presidente da Casa.
Isolado até mesmo dentro do PT após as revelações de suas ligações com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava a Jato da Polícia Federal, Vargas ficará inelegível até o início de 2023, caso perca o mandato.
O caso será relatado pelo oposicionista Júlio Delgado (PSB-MG). O PT chegou a apresentar uma questão de ordem para tentar barrar a instauração do processo sob o argumento de que a investigação deveria ser iniciada pela Corregedoria da Casa, o que foi rejeitado pelo presidente do colegiado, Ricardo Izar (PSD-SP).