Pelo menos 14 deputados já se mostraram interessados na disputa; eleição está marcada para a próxima terça-feira, 12
Após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 7, pelo menos 14 deputados já mostraram interesse em suceder à função. Mais da metade dos candidatos faz parte da base aliada do governo do presidente em exercício, Michel Temer.
Entre os nomes mais fortes na disputa estão Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Fernando Giacobo (PR-PR). A eleição deve ocorrer na próxima terça-feira, 12.
Confira o perfil de cada um deles:
Quem são os 14 candidatos à sucessão de Cunha na presidência da Câmara dos DeputadosAntônio Imbassahy (PSDB-BA)
Líder do PSDB na Câmara. O TCU detectou suposto esquema de irregularidades no metrô durante sua gestão à frente da prefeitura de Salvador.
Líder do PSDB na Câmara. O TCU detectou suposto esquema de irregularidades no metrô durante sua gestão à frente da prefeitura de Salvador.Atual primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara. Tem ajudado a tocar a Casa na falta de voz de Waldir Maranhão. Faz parte do ‘centrão’, mas é fiel a Cunha.Atual corregedor da Câmara e apoiado pelo ‘centrão’. Foi ele quem arrecadou as apostas para o ‘bolão’ do impeachment de Dilma feito na Casa. , foi “Deus quem o ajudou”. mou “faltar inteligência política a Castro”, depois, pediu desculpas no Twitter.Única mulher cotada na disputa e filha do ex-deputado Roberto Jefferson, delator do mensalão. Foi presa suspeita de fazer boca de urna nas eleições de 2014 no Rio de Janeiro.Um dos principais aliados de Cunha, foi governador de Santa Catarina e prefeito de Florianópolis duas vezes.Segundo vice-presidente da Câmara, é candidato do ‘centrão’. Ganhou 12 vezes na loteria da Caixa, totalizando o valor de R$ 134 mil. Segundo ele em 2004, foi “Deus quem o ajudou”. mou “faltar inteligência política a Castro”, depois, pediu desculpas no Twitter.Político de forte oposição a Lula e Dilma e um dos principais articuladores do impeachment. Foi citado pelo delator da Lava Jato Sérgio Machado por supostamente ter recebido propina. Teria o apoio de Cunha, apesar de não ser o preferido.Autor do projeto que deu origem à Lei Seca, teve a indicação para ser vice-líder do governo desconsiderada por Dilma em abril após votar a favor do impeachment. Atualmente coordena a bancada do Rio na Câmara. Presidente do DEM da Bahia, em maio entrou com um pedido no STF para convocar uma nova eleição da presidência da Câmara. Lançou-se à presidência da Casa em 2014, sem sucesso. Na época, perdeu para Cunha. É um dos principais opositores do peemedebista. Foi relator do processo que acabou cassando José Dirceu em 2005 após seu envolvimento no mensalão.Ex-ministro da Saúde de Dilma, deixou o cargo em abril deste ano. Teve uma discussão com Cunha no ano passado devido a um parecer que abordava a reforma política na Casa. O ex-presidente da Câmara afirmou “faltar inteligência política a Castro”, depois, pediu desculpas no Twitter.Atual presidente da CCJ, que analisou o recurso de Cunha sobre o processo de cassação que corre na Câmara. Aliado do deputado afastado, também o relator da CPI dos Correios, que investigou o mensalão em 2005 e 2006. Ffaz o nome de Rosso perder força, pois poderia agregar o PSDB e o PPS com outros partidos do centrão, além de contar com a simpatia do Planalto.Governou interinamente o Distrito Federal entre 2010 e 2011 durante a crise política causada pela Operação Caixa de Pandora, da PF, na qual também foi citado. Presidente daComissão do Impeachment na Câmara, é apoiado por Cunha e pelo ‘centrão’, mas tem boa articulação com a maioria dos partidos.
Luciana Amaral – O Estado de S. Paulo