Caso seja aprovado em segundo turno no plenário da Câmara e passe pelo Senado, um partido só vai poder ter direito ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo de Rádio e TV se tiver, no mínimo, um deputado federal ou senador eleito.
Partidos como PSTU, PCB e PPL vão perder o acesso a esses benefícios. A proposta foi aprovada nessa quinta-feira (28) por 369 votos. O deputado do PSD, Indio da Costa, concorda com a medida.
O parlamentar do PSB, Glauber Braga, é contra a proposta. Ele disse que é preciso dar oportunidade aos partidos que ainda não alcançaram o Congresso Nacional.
Nesse terceiro dia de votação da reforma política, os deputados ainda rejeitaram o fim das coligações proporcionais, deixando do jeito que está. A emenda sobre o tempo de mandato não teve acordo e foi adiada. A Câmara volta a debater a reforma política depois do feriado, na segunda semana de junho.