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Na porta de Barroso

O presidente da comissão do impeachment na Câmara dos Deputados, Rogério Rosso (PSD), vai amanhã ao Supremo Tribunal Federal (STF) para audiência no gabinete de Luís Roberto Barroso. O ministro deu o voto vencedor no julgamento sobre o rito do processo que pode levar à cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff. Trata-se de uma visita agora, para evitar problemas depois. A maior preocupação de Rosso é impedir a judicialização do debate político com paralisações determinadas pelo STF, a pedido da defesa. Por isso, ele quer ajustar o trâmite às regras constitucionais. Rosso vai ao Supremo acompanhado do relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO).

Caminhos separados

Justamente para evitar a recontagem dos prazos, o novo pedido de impeachment que chega amanhã ao Congresso, protocolado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não deve ser juntado ao processo, já em andamento, que trata das pedaladas fiscais da presidente da República. Foi o que aconteceu na semana passada quando Rogério Rosso voltou atrás na intenção de juntar a delação premiada do senador Delcídio do Amaral ao caso atual em discussão.

Presidência

A depender da condução dos trabalhos na comissão de impeachment, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) pode se tornar nome de consenso para a presidência da Câmara dos Deputados no biênio 2017/2018.

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