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Bancos genéticos em xeque no STF
Um procedimento que tem ajudado a Polícia Civil do DF a solucionar casos graves está em xeque. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir, com repercussão geral, se o Poder Público pode colher material genético de condenados por crime hediondo, como vem ocorrendo em todo o país desde a edição da Lei 12.654/2012. Neste ano, o banco genético do DF foi fundamental para a elucidação de um estupro ocorrido havia nove anos. O Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) comparou informações biológicas de um condenado por roubo e abuso sexual, colhidas na prisão, com o sêmen encontrado no corpo da vítima à época do crime. Não fosse por essa técnica, o caso provavelmente jamais seria solucionado.
Para desvendar crimes sexuais
No STF, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes, está em discussão se uma pessoa, mesmo com condenações graves, é obrigada a fornecer material genético que pode ser usado como prova de participação em crimes. Por enquanto, a lei está em vigor e tem ajudado a desvendar casos importantes. No DF, o banco de dados genéticos possibilitou detectar 82 estupradores em série, responsáveis por 232 crimes. Desses, 56 foram identificados e 26 estão sob investigação.
Tampão
Integrante do chamado centrão na Câmara dos Deputados, grupo comandado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) surge como um dos cotados para assumir o mandato-tampão no comando da Casa.
Veto a torcidas
A Câmara Legislativa pode proibir o ingresso de torcidas organizadas no. Mané Garrincha. Projeto do deputado Rodrigo Delmasso (PTN) em tramitação na Câmara Legislativa trata do assunto. Se for aprovado, ninguém poderá entrar em estádios, ginásios sou em qualquer evento de competição esportiva no DF portando uniforme, bandeira, faixas ou qualquer outro objeto que identifique uma torcida organizada. Medida é consequência da violência na partida entre Flamengo e Palmeiras.
Ala para restrições alimentares
Projeto aprovado pela Câmara Legislativa prevê a criação de seções específicas para restrições alimentares nos supermercados. Alimentos próprios para celíacos (quem não pode comer glúten), intolerância à lactose e diabetes deverão ficar numa área identificada para facilitar a vida do consumidor. O autor da proposta, o deputado Robério Negreiros (PSDB, diz que teve a ideia após ouvir as reclamações de pessoas que precisam de alimentação específica.
Gibis sem final feliz
Até hoje, o TCDF não concluiu a análise das denúncias de irregularidades na compra de gibis ao preço de R$ 1 milhão pela Administração de Águas Claras. O escândalo ocorreu em 2012 e levou à queda do então administrador, Manoel Carneiro. Ele hoje é chefe de gabinete da deputada Sandra Faraj (SD). O TCDF já determinou a aplicação de multa por conta da constatação de irregularidades, mas houve questionamento e a discussão ainda está em andamento. Na semana passada, o procurador Demostenes Três pediu vista.
A Lapa de Brasília?
Numa tentativa de revitalizar o Setor Comercial Sul, o secretário adjunto de Trabalho, Thiago Jarjour, criou as chamadas Quintas Culturais. São eventos que ocorrem sempre às quintas-feiras, com foodtrucks e foofbikes, apresentação de alguma atração musical ao vivo, com trabalho autoral, e artesanatos. O público tem se surpreendido com o policiamento e a nova iluminação. Para Jarjour, o SCS pode virar a Lapa de Brasília. Ainda falta muito, mas a iniciativa tem atraído muita gente.
Sem legitimidade
A deputada federal Érika Kokay (PT) decidiu não assinar o documento da bancada do DF com pedido de reajuste salarial para servidores da área de segurança pública. O papel foi entregue pelos parlamentares de Brasília ao presidente Michel Temer. Mas a petista garante que é favorável ao pleito. “Não assinei o documento da bancada porque não reconheço a legitimidade de um grupo que chegou ao Planalto sem voto, com intuito de se proteger das denúncias de corrupção que os envolve. Reafirmo meu compromisso histórico com o reajuste dos profissionais de segurança do DF”, alegou a deputada.
Siga o dinheiro
R$ 174.794,00
É o valor estimado do contrato, a ser realizado por pregão eletrônico, para fornecimento de ornamentação, confecções e montagens de arranjos florais para buquês e coroas, a serem utilizados em eventos oficiais da Governadoria e da Casa Civil.