Representantes do chamado Centrão conseguiram que o presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão,marcasse para quarta a escolha de seu sucessor. Aliados de Eduardo Cunha pretendiam que a eleição fosse na terça. Assim, não haveria tempo hábil para julgar os recursos contra o processo de cassação nem na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a decisão sobre o destino do deputado afastado ficaria para depois do recesso.O encontro de parlamentares, que selou a data, começou com um almoço na casa do deputado Rogério Rosso. Inicialmente, a intenção do grupo era retirar uma candidatura única para o cargo, mas a ideia não vingou. Participaram da reunião os líderes do governo, do PTB, do PP, do PR, além de integrantes da Mesa Diretora.