Parecer do relator, deputado Átila Lins (PSD-AM), amplia o prazo por 50 anos; pelo texto atual da Constituição, os benefícios da Zona criada em 1967, terminariam em 2023; se for aprovado pela comissão especial, o texto deverá ser votado em dois turnos pelos Plenários da Câmara e do Senado.
Agência Câmara Brasil – A comissão especial que analisa a prorrogação dos benefícios tributários da Zona Franca de Manaus se reúne nesta terça-feira (1º), às 14h30, para votar o parecer do relator, deputado Átila Lins (PSD-AM), que amplia o prazo por 50 anos. Pelo texto atual da Constituição, os benefícios da Zona Franca, criada em 1967, terminariam em 2023.
O relator escolheu a proposta de emenda à Constituição (PEC) que veio do Executivo (103/11) entre as três que tramitavam apensadas. O deputado considerou que a proposta que veio do Senado (PEC 506/10) tinha um prazo muito curto, prorrogando apenas por 10 anos. A outra PEC (439/09) prorrogava os incentivos por tempo indeterminado, o que, segundo Átila Lins, contraria a natureza temporária dos benefícios fiscais.
Os benefícios incidem sobre os principais impostos e contribuições federais para os produtos fabricados na Zona Franca de Manaus:
– isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
– redução de até 88% do Imposto de Importação sobre insumos da indústria;
– diminuição de 75% do Imposto de Renda;
– isenção do PIS/Pasep e da Cofins nas operações internas da área.
Se for aprovado pela comissão especial, o texto deverá ser votado em dois turnos pelos Plenários da Câmara e do Senado. A reunião da comissão será realizada no Plenário 11.