Tereza Nelma: Zilda Arns deve ser incluída no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Deputada Tereza Nelma (PSD-AL) – Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1937/19, da deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), que inscreve o nome de Zilda Arns Neumann no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A proposta segue para o Senado.

“Ao longo de 25 anos, Zilda Arns visitou os cantos mais remotos do Brasil, expandindo o alcance da Pastoral da Criança com o plano de ação para diminuir a mortalidade infantil através do uso do soro caseiro. Inscrever Zilda Arns no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria tem imenso valor simbólico, pois representa o reconhecimento oficial da sua nobre existência e da relevância de seu papel histórico”, destacou Tereza Nelma.

A médica Zilda Arns nasceu em Forquilhinha (SC), em 1934. Segundo a parlamentar, a pediatra e sanitarista mudou o retrato da desnutrição infantil no Brasil. “Ela praticamente reinventou o trabalho voluntário neste País”, disse.

Pastoral da Criança

A deputada lembrou que, em 1983, Zilda e Dom Geraldo Majella fundaram a Pastoral da Criança e formularam um plano de ação para diminuir a mortalidade infantil com o uso do soro caseiro.

“Três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz, ganhadora de uma série de homenagens tanto no Brasil quanto no exterior, a fundadora da Pastoral da Criança ajudou a tirar o País do vergonhoso mapa da mortalidade infantil e inspirou instituições humanitárias no mundo inteiro”, destaca Tereza Nelma.

Em janeiro de 2010, Zilda Arns viajou ao Haiti em missão de paz, durante a qual faria uma palestra sobre seu trabalho na pastoral para um grupo de religiosos haitianos. Faleceu sob os escombros do prédio onde estava, após um forte terremoto.

O Livro

O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil. O chamado Livro de Aço encontra-se no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Diane Lourenço, com informações da Agência Câmara de Notícias

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