G1 – Globo | Política: PSD indica Rogério Rosso para disputar presidência da Câmara

Para concorrer, entretanto, Rosso terá que vencer prévias do Centrão.

Em julho, ele foi derrotado por Maia na disputa por mandato-tampão.

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) foi indicado pela bancada do PSD para ser candidato à presidência da Câmara dos Deputados.

Em julho, Rosso perdeu para Rodrigo Maia (DEM-RJ), por 285 votos a 170, a disputa em segundo turno para o mandato-tampão que se encerra em fevereiro. Maia sucedeu Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao cargo e depois foi cassado.

Para entrar de fato na disputa, entretanto, Rosso terá que vencer as prévias do bloco conhecido como Centrão, que pretende lançar apenas um candidato.

A decisão de indicar o nome do deputado foi tomada em almoço nesta quarta-feira (30) que contou com a presença de parlamentares e do ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicação, Gilberto Kassab, que integra a executiva nacional do partido.

Outros membros do Centrão, composto por 12 partidos (PP, PR, PSD, PTB, PROS, PSC, SD, PRB, PEN, PTN, PHS e PSL), também pretendem disputar a eleição. Não oficialmente, circulam os nomes de Jovair Arantes (PTB-GO) e Beto Mansur (PRB-SP).

O bloco havia marcado para esta quinta-feira (1) uma prévia para decidir quem será lançado candidato. A decisão, porém, foi adiada para a próxima semana.

Com candidato único na disputa, o bloco evitaria uma fragmentação de votos e poderia fazer frente a candidaturas consideradas fortes, como a do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Rodrigo Maia Nos bastidores, Maia estuda uma saída para que possa se candidatar novamente. Antes de se lançar candidato, ele precisará vencer uma barreira regimental. Pelas regras da Câmara, o presidente não pode ser reeleito dentro de uma mesma legislatura.

Segundo interlocutores, o atual presidente estuda o tema e prepara uma consulta à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sob o argumento de que, por ter ocupado um mandato-tampão (de julho de 2016 a janeiro de 2017), não estaria enquadrado na regra que impossibilita a reeleição.

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