Fábio Faria critica falta de ações do governo do Rio Grande do Norte

Deputado Fábio Faria (RN) - Foto: Assessoria

 

 

O deputado Fábio Faria (RN), segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, subiu à Tribuna na tarde dessa quarta-feira (12) para demonstrar sua preocupação com a maior seca enfrentada pelo povo do Rio Grande do Norte nos últimos 40 anos. Ele criticou a falta de ações do governo estadual, que, segundo ele, “se limita a repassar recursos destinados pelo governo federal para ajudar o homem do campo a conviver com a seca”.

“O povo potiguar tem vivido o drama de morar em um Estado sem governo. A governadora tomou posse em 2011, mas nestes dois anos e meio não realizou uma obra relevante sequer. Tudo o que faz é pegar carona nos investimentos, obras e ações do governo federal”, critica Fábio Faria. O deputado ainda destacou alguns pontos que demonstram a falta de atitude da governadora do RN em outras áreas.

Segundo ele, o turismo potiguar enfrenta uma grande crise com a perda de turistas e falta de divulgação dos seus atrativos em eventos pelo Brasil e exterior. Ele citou dados da Infraero que apontam que o Estado deixou de receber mais de cem mil turistas, comparando os primeiros meses deste ano com o mesmo período de 2011. “A ocupação dos hotéis está em queda, restaurantes têm fechado portas e a governadora não demonstra preocupação nem atitude para reverter esse grave quadro que vive a principal atividade econômica do nosso Rio Grande do Norte”, disse o deputado.

Fábio Faria ressaltou o crescimento da violência no Estado e relatou que 95% dos crimes praticados no RN não são solucionados, segundo o Conselho Estadual de Direitos Humanos. “Cidades que eram conhecidas pela sua tranquilidade estão agora amedrontadas, vitimadas por grupos de bandidos armados, cada vez mais ousados, que não encontram limites para suas ações criminosas”, lamenta.

O deputado ainda falou sobre o caos em que se encontra a saúde pública, a exemplo da superlotação do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, e as constantes reportagens em rede nacional a respeito de greves, falta de médicos cirurgiões e pediatras, leitos fechados. E na área de educação, lembrou que o Estado tem um dos piores desempenhos no Instituto de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e paga os piores salários aos professores.

Da Assessoria

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