Edmar Arruda presidirá Frente de apoio à Industria da Construção

A Frente Parlamentar de apoio à Industria da Construção e ao Mercado Imobiliário, lançada hoje (13) na Câmara, será presidida pelo deputado federal Edmar Arruda (PR). O evento de lançamento reuniu lideranças do setor, entidades representativas do empresariado e políticos que estarão unidos para defender a pauta da categoria. Reforma tributária, seguro desemprego, preservação do fundo de garantia por tempo de serviço e desoneração da folha de pagamento são temas a serem tratados.

“Queremos parar de apagar incêndio e ajudar o Governo a planejar ações estratégicas para o setor. Precisamos atualizar a Lei de Licitações, não é possível termos tantas obras paralisadas porque foram mal contratadas. Quantos investimentos perdidos e funcionários parados? ”, questionou o deputado Edmar Arruda.

Evento de lançamento da Frente. Foto: Claudio Araújo

José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Industria da Construção (CBIC), participou do evento e disse que o Brasil passa por dificuldades, que o consumo já demonstrou que não é perene e não mantém um crescimento sustentável ao longo do tempo. Ele salientou que na Frente, os envolvidos poderão discutir o âmago da questão que é a segurança jurídica, que é o cumprimento de contratos. “Em 2014 financiamos cerca de 40 mil casas. Isso gerou 700 mil empregos diretos. Não queremos dinheiro do governo, queremos que ele crie um ambiente favorável para que possamos trabalhar”.

Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), também prestigiou o evento. “A construção civil é um segmento que gera renda. Se pegarmos todos os assuntos e priorizarmos as votações, vai ajudar o segmento sim. Moradia e emprego são duas frentes essenciais para a população”, disse a parlamentar que é membro da Frente de apoio à Construção Civil.

Odorico Monteiro (PSB-CE), vice-presidente da Frente, disse que as agendas da construção civil, infraestrutura, habitação e moradia digna estarão agora concentradas num só espaço. “O Brasil construiu nos últimos dez anos cinco milhões de moradias, mas, tem um déficit de mais de 5 milhões. Precisamos dar uma resposta a essas demandas e colocar a questão da moradia digna como uma política de Estado e não de governo”, disse.

Gilberto Kassab (SP), Ministro de Ciência, Tecnologia, Informática e Comunicação e também presidente de honra do PSD, lembrou que o setor da construção civil precisa de financiamento. “A conjuntura econômica precisa estar favorável para o setor se desenvolver. O setor é estratégico para a sociedade e todo nosso esforço é bem-vindo”.

Manu Nunes

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