Em reunião nesta terça-feira (11), os deputados Armando Vergílio (PSD-GO) e César Halum (PSD-TO) defenderam alterações no relatório apresentando por Odair Cunha (PT-MG) na CPMI do Cachoeira.
“Ficou patente e claro que o relatório contém inconsistências, partes que geram dúvidas e ele não possui condições de ser votado”, afirmou Vergílio, integrante da Comissão Mista. “É necessário que o relator apresente um novo parecer com ajustado”.
César Halum pediu o aprimoramento do relatório para diminuir as discórdias e cobrou atitudes do relator para atender os anseios dos membros da CPI. O deputado justificou o enorme número de alterações sugeridas na reunião.
“Temos procurado colocar observações no sentido de melhorar o relatório, contribuir para que aquelas pessoas não indiciadas que deveriam ser e as que não foram e deveriam ser, tenha justiça”, argumentou.
Halum defendeu, ainda, a ementa do senador João Costa (PPL-TO) que solicita o desindiciamento do empresário Rossine Aires Guimarães pela CPI. O deputado argumenta que Rossine não pode ser ouvido pela Comissão e, portanto, deveria ser investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal antes de ser indiciado.
O texto apresentado pelo relator da CPI pede o indiciamento de 29 pessoas e a responsabilização de 12 agentes com foro privilegiado na justiça.
A votação final do relatório foi marcada para o dia 18 de dezembro.
Da Redação