Rosso: o meu coro é #mudaLevy

Deputado Rogério Rosso (DF) - Foto: Heleno Rezende

Deputado Rogério Rosso (DF) – Foto: Heleno Rezende

O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), destacou a participação do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de forma espontânea, em comissão geral no Plenário da Câmara, nesta quarta-feira (14). Ele lembrou que esta é uma ação inédita na história do Legislativo e que mostra a responsabilidade de ambos junto a temas importantes para a sociedade, como a geração de empregos e o crescimento da economia brasileira.

“Queremos ouvir Vossa Excelência. Não podemos nos omitir ou nos calar em um momento tão crucial para a economia brasileira. Tive dificuldade em encontrar indicadores positivos da nossa economia nesses últimos nove meses. Nesse contexto, no momento em que a presidente Dilma manda para o Congresso a criação da DRU [Desvinculação das Receitas da União], a repatriação de recursos do exterior e outras medidas, precisamos discutir o desemprego e o fechamento de empresas”, discursou Rosso.

Levy ressaltou ter confiança na resposta do próprio Legislativo para as questões levantadas. “Essas medidas que foram enviadas são difíceis, mas indispensáveis. Se elas puderem progredir [no Legislativo], acredito que a resposta para geração de emprego se dará rapidamente. O importante para evitar a perda de emprego é reagir prontamente com as medidas que forem necessárias.”

O ministro afirmou ainda que o crescimento da economia é viável se houver redução de gastos. “O crescimento se dá com o mínimo de carga tributária. Para isso, temos que olhar com atenção cada despesa do setor público.” Segundo ele, um dos problemas levantados por Rosso, como a migração das empresas para fora do país, poderá ser evitado se “os desafios fiscais” forem superados.

Ao final, Rosso lançou o movimento #mudaLevy em resposta às criticas feitas ao ministro. Para o deputado, a mudança vai contribuir para o crescimento do país e o aumento da geração de empregos. “Respeitamos seu ajuste fiscal. Ele é base do plano econômico, mas, uma empresa fechada não retoma mais suas atividades. A competitividade das empresas é uma discussão para gente grande e, é por isso ministro, que diferente do coro da CUT [Central Única dos Trabalhadores], o meu é esse: muda Levy.”

Diane Lourenço

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