Rondonia Agora: Moreira Mendes lamenta paralisação das obras da BR 364

O deputado federal Moreira Mendes (PSD-RO) usou, mais uma vez a Tribuna da Câmara para lamentar a paralisação das obras nas rodovias de Rondônia. No discurso, Moreira lembrou que a ordem de serviço para recuperação da BR-364 já foi autorizada, mas a empreiteira responsável pela restauração da estrada paralisou os trabalhos por não receber os valores das medições efetuadas, que estão sendo prejudicadas por conta da greve dos servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

“A empreiteira paralisou o serviço porque não recebe pelo pagamento das medições que sequer são feitas por conta da greve dos funcionários do DNIT”, disse Moreira.

No discurso, o parlamentar ressaltou que a “greve é justa” e merece atenção especial por parte do governo e a intervenção do Legislativo no sentido de buscar uma solução para o impasse. Segundo ele existe uma defasagem salarial dos engenheiros e de todos os técnicos que compõem o DNIT.

“Quero aqui fazer um apelo, em nome de todos os servidores do DNIT, para que a ministra do Planejamento, o ministro da Fazenda se sensibilizem, e analisem com bastante atenção o pleito para que haja isonomia entre as agências reguladoras e façam a equalização no que se refere a salário”, pediu Moreira.

De acordo com o deputado, o DNIT é o órgão mais importante para o contexto do desenvolvimento brasileiro por estar à frente da reconstrução da malha viária e da infraestrutura necessária para o escoamento das riquezas do Brasil, principalmente do agronegócio brasileiro, no caso da recuperação das rodovias de Rondônia.

Moreira fez ainda um apelo ao governo federal e pediu providências para a continuidade das obras de recuperação das rodovias e a melhoria na estrutura organizacional do órgão. “Quero aqui apelar para isto e para que aquilo que está vencido, devido às empreiteiras, seja pago, a fim de que eles possam concluir o serviço, especialmente da BR-364, que tem uma importância vital para o desenvolvimento do Estado”, afirmou.

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