Reátegui alerta sobre importância de diagnóstico precoce das hepatites virais

As hepatites virais já são o principal motivo de transplante de fígado em alguns países, segundo o Ministério da Saúde. “É exatamente por isso que os exames destinados a detectar precocemente as hepatites são de vital importância para que as pessoas procurem tratamento o quanto antes para controlar a doença”, alertou o deputado Marcos Reátegui (AP).

O parlamentar é coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate às Hepatites Virais e destacou que muitas pessoas descobriram a doença em “estágio avançado onde já se apresenta um quadro de cirrose ou até mesmo câncer de fígado”.

Em 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que o dia 28 de julho seria o dia mundial da luta contra as hepatites virais. Para aumentar as ações preventivas e educativas em relação à doença no Brasil, Reátegui apresentou o Projeto de Lei 3.870/15, em análise na Câmara, que institui o “Julho Amarelo”.

“É importante que campanhas nacionais estimulem os cidadãos a se vacinarem. Criou-se um tabu em torno do assunto, e isto só afasta as pessoas da detecção e do tratamento no tempo certo. Essa proposta, em conjunto com as ações da Frente parlamentar, contribuirão para que as pessoas entendam a importância de buscarem o diagnóstico precoce e combatam a doença o quanto antes”, reforçou.

Ministério da Saúde

De acordo com a Coordenação de Hepatites Virais, DST e Aids do Ministério da Saúde, estima-se que entre 1,4 e 1,7 milhões de brasileiros tenham hepatite C, mas apenas 20% sabem que são portadores. A OMS também informou que 57% dos casos de cirrose hepática e 78% dos casos de câncer hepático estão relacionadas, diretamente, aos vírus da hepatite B e C.

O Ministério também já informou as maneiras de contágio da doença:

Vírus A e E – Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; e

Vírus B, C e D – Transmissão sanguínea: praticar sexo desprotegido, compartilhar seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam. Este tipo de transmissão também é comum da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Carola Ribeiro

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