Liliam Sá e Onofre Santo Agostini condenam a prática do aborto

Em discurso na manhã desta segunda-feira (25) na sessão de homenagem ao Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem aborto, na Câmara, a deputada Liliam Sá, falando em nome da liderança do Partido Social Democrático (PSD), afirmou que o aborto nunca foi e jamais será a saída para evitar riscos à saúde da mulher.

A parlamentar fluiminense lembrou que o aborto apresenta sérios riscos para a saúde da mãe, em muitos casos, “quando não mata, causa sérias lesões a seu corpo e na maioria das vezes, trauma psicológicos irreversíveis”.

Ainda de acordo com o posicionamento da deputada, “muitas são as justificativas para a prática do aborto, por exemplo, estupro, problemas de formação de feto, risco e morte para a mãe, entre muitas outras desculpas, encontram eco entre as mulheres que pensam em interromper a gravidez”.

No seu discurso ela foi enfática ao indagar que, se o aborto é um direito das mulheres, quais são os direitos dos nascituros? “O feto ou embrião, mesmo sem muita definição aparente tem vida e sente dores quando incomodado”, ensinou.

Na sua visão, mais do que concepções filosóficas ou científicas, a vida é, acima de tudo, um dom de Deus. “Foi por Ele estabelecida e somente Ele pode interrompe-la. Preservá-la significa uma verdadeira demonstração de amor ao próprio criador”, acredita.

Liliam Sá disse que se sente aterrorizada com a questão da legalização do aborto como consta na reforma que está sendo proposta Código Penal Brasileiro. O anteprojeto de lei propõe a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação.

A deputada lembrou que está em análise na Câmara o Projeto de Lei 478/2007 mais conhecido com o Estatuto de Nascituro, cujo objetivo é defender os direitos da criança que está para nascer. Na sua concepção, “aprovar esta proposta é impedir que o aborto prospere no Brasil. Preservar a vida desde a concepção deve ser a bandeira deste parlamento”, disse.

Muitos dizem erroneamente que defendem a legalização do aborto como uma forma de preservar a vida de mulheres que o praticam, pois estariam correndo risco de vida em clínicas clandestinas. Dizem tratar-se de um problema de saúde pública. Na realidade é mais que isso.

Na conclusão do seu discurso, Liliam Sá afirmou: “Se pelas estatísticas temos 1 milhão e 500 mil abortos, temos, no mínimo, 1 milhão e 500 mil mortes, o que é um verdadeiro infanticídio. Muitas (mães) acham que encontrarão a paz mediante o aborto, e elas estão completamente enganadas. Não podemos ficar inertes frente a esta tremenda aberração. Está em nossas mãos o destino de milhões de crianças”, concluiu.

Já o seu colega do PSD, Onofre Santo Agostini (SC) em apoio ao discurso da parlamentar fluminense, também citou os trabalhos que estão sendo realizados pela comissão especial do Senado, encarregada de propor o Código Penal. “Esta comissão defende esta ideia que considero nefasta e absurda, que é o aborto”. E concluiu: “Nós, filhos de Deus, cristãos, não podemos aceitar que na reforma do Código Penal, esteja este absurdo, esta afronta ao criador”.

Da Redação

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