Armando Vergílio quer disciplinar funcionamento de ferro-velho

Da Redação

Dizendo-se preocupado com o crescente número de furtos e roubos de veículos na maioria das cidades do País, o deputado federal Armando Vergílio (PSD-GO), apresentou um Projeto de Lei (23/11) na Comissão de Viação e Transportes da Câmara, e que tem o objetivo de disciplinar o funcionamento das empresas que trabalham com a desmontagem de veículos, mais conhecidas como ferro-velho.

“São inúmeras as ocorrências que terminam não só em perdas materiais, mas também, em alguns casos, violência física e moral e, muitas vezes, até mesmo com a perda de vidas humanas. Na minha visão, esse estado de coisas está diretamente relacionado aos roubos, furtos, fraudes, adulterações e tudo o mais que se possa imaginar, em um número cada vez mais crescente”, comentou o autor da proposta.

Ainda segundo o parlamentar, “pode-se constatar, facilmente, que por trás das atividades ilícitas estão os desmanches ilegais, cuja atuação depende da atividade criminosa para serem colocadas em circulação, peças de automóveis, oriundas do furto e do roubo de veículos, ou utilizados documentos de carros irrecuperáveis, cujos registros deveriam ter sido baixados junto aos órgãos competentes”.

Armando Vergílio explicou que o objetivo do seu Projeto de Lei é justamente criar regras rígidas de autorização para o funcionamento desse tipo de comércio, aqueles que desenvolvem a atividade de desmontagem de veículos e a comercialização das peças.

Com essa proposta, outro objetivo a ser alcançado pelo parlamentar goiano é o de fazer com que esses locais passem da clandestinidade para a atividade lícita, gerando empregos e estimulando o comércio legal de peças usadas.

O deputado federal acredita que o combate ao roubo e ao furto de veículos que, por ano, subtrai 400 mil da frota nacional, dos quais, apenas a metade deles é recuperada, poderá se dar de forma mais inteligente e eficiente. “Calcula-se que, pelo menos metade dos 200 mil carros não recuperados, alimenta os chamados desmanches ilegais”.

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